30 de ago. de 2010
MAIS QUESTÕES DE LÓGICA
RACIOCÍNIO INDUTIVO E DEDUTIVO
Para ajudar a compreender esses dois conceitos decidi colocar um esqueminha com mais algumas informações para vocês diferenciarem.
RACIOCÍNIO INDUTIVO
O raciocínio indutivo parte de premissas para inferir uma conclusão. As premissas são observações da natureza e de fatos do mundo. Há uma pretensão neste tipo de raciocínio: a conclusão de um particular fundamentado numa proposição geral, mas, como a proposição geral é fruto da observação, ela não é geral.
Por exemplo:
1º caso: “Após uma extensa pesquisa sobre gansos, um cientista constatou numa população de 10 milhões de gansos, que todos eles eram brancos. Desta constatação, ele fez a seguinte proposição: 'Todos os gansos são brancos.' Um colega deste cientista telefonou-lhe dizendo que enviou para ele um ganso. O cientista que propôs a teoria acima tem certeza de que o ganso que irá receber é branco? A resposta é não. Sua teoria está fundamentada em 10 milhões de gansos e não em todos os gansos. Portanto, um caso particular - 10 milhões de gansos, não pode fundamentar outro caso particular - um ganso.”
2º caso: Olhando bem sua para sua pele, uma mulher de 70 anos percebeu muitas rugas e concluiu, para seu, conforto, que todo homem e toda mulher nesta faixa etária têm muitas rugas.
Logo, um argumento que tem como forma um raciocínio indutivo possui um caráter ampliativo, como se pode observar nas formulações de leis científicas.
RACIOCÍNIO DEDUTIVO
O raciocínio dedutivo conclui um particular de um geral. O geral é sempre uma hipótese. Quando se diz que 'Todo homem é mortal. Sócrates é homem. Logo, Sócrates é mortal.', está se dizendo: 'Se todo homem é mortal. Se Sócrates é homem. Logo, Sócrates é mortal.'
Agora podemos entender melhor o argumento dedutivo e lógico sobre os gansos: 'Se todos os gansos são brancos. E se irei receber um ganso enviado por um colega. Logo, este ganso é branco.'
Pelo visto até agora, podemos chegar a seguinte conclusão: o raciocínio dedutivo partindo de uma hipótese geral não tem referência com o mundo real, mas tem referência com o que o cientista, filósofo ou pensador imagina sobre o mundo. Já o raciocínio indutivo parte de uma observação feita do mundo, de uma realidade, de um evento, de um fato.
Portanto, para concluir, a fonte de verdade para um dedutivista é a lógica, para um indutivista é a experiência.
Abração gente!!
Questões da ficha de lógica (comentadas)
COGITO, LOGO APRENDO
1. (UPE) Sabe-se que a principal manifestação do conhecimento vem do pensamento. A busca da verdade, principal ocupação do conhecimento, utiliza-se de algumas regras, também chamadas de lógica ou regras do raciocínio. Sobre lógica ou regras do raciocínio, analise as afirmações abaixo.
I. A lógica formal estabelece regras formais do pensamento, dependendo da matéria sobre a qual pensamos.
II. Raciocinamos ou argumentamos quando colocamos juízos ou proposições que contenham evidências em uma ordem, tal que necessariamente nos levem a um outro juízo, que se chama conclusão.
III. Quando nossos raciocínios ou argumentos são incorretos, são chamados de falácia ou sofisma.
IV. A lógica material trata da aplicação das operações do pensamento, segundo a matéria ou a natureza do objeto a conhecer.
V. Raciocinar ou argumentar consiste em encadear logicamente juízos e deles tirar uma conclusão.
Somente está CORRETO o que se afirma em
A) I, II e III. D) I, III e IV.
B) II, IV e V. E) II, III, IV e V.
C) I e III.
2. (UPE 2010) (JC ONLINE -10.08.2009) Pesquisa divulgada pelo Ibope Inteligência, em parceria com a rede global de pesquisas Worldwide Independent Network of Market Research (WIN), revela que o Nordeste está bem mais preocupado que as demais regiões do País: 44%. No Norte, os preocupados somam 34%. Já as regiões Sul e Sudeste apresentam índice de preocupação de 36% e 31%, respectivamente.
Para se chegar a essa afirmação, utilizou-se do Raciocínio
A) Lógico Dedutivo. D) Dialético.
B) Lógico Indutivo. E) Lógico Dedutivo e Indutivo.
C) Lógico Analógico.
3. (UPE 2010) Identifique qual dos contextos abaixo caracteriza um Raciocínio Lógico Dedutivo.
A) Antônio adquiriu uma geladeira da marca “RUFFER”, porque sua colega tinha uma geladeira idêntica que era muito resistente, prática e confiável.
B) Raimundo escolheu estudar na Universidade S. João Del Rey, já que todos os seus colegas estudavam nessa Universidade.
C) Os torcedores vibraram com a vitória do Brasil, já que são brasileiros.
D) Na minha escola, João gosta de cinema. E, ainda mais, André, Pedro, Mário, Welliton, José Antônio...
Enfim, na minha escola, todos gostam de cinema!
E) Asa Branca é título de uma música do cantor Luiz Gonzaga. Portanto, Asa Branca é sucesso!
4. (UPE 2010) Identifique o contexto abaixo que caracteriza um Raciocínio Lógico Indutivo.
A) A juíza Mara Celeste da Cruz defende a realização de um seminário, pois acredita que será a melhor forma de envolver todos.
B) Após ter almoçado todos os dias, no decorrer de um ano, no restaurante “BOM GOSTO S.A.”, o motorista Amaro Gomes afirma que esse estabelecimento não é de boa qualidade.
C) Estela conheceu a escola Paulo de Jesus e ficou apaixonada por ela no mesmo dia.
D) Célia não votou nessas eleições, afirmando que todos os candidatos “calçam 40”, ou seja, são todos iguais.
E) Estes alunos votaram no presidente, já que pertencem ao seu partido.
5. Três amigos – Cláudio, Mauro e André – brincavam na sala quando, em dado momento, quebraram o vaso da sala de Mauro. Furiosa, a mãe de Mauro perguntou quem foi o responsável.
- Foi André, disse Cláudio.
- Fui eu, disse Mauro.
- Foi Mauro, disse André.
Somente um dos três garotos dizia a verdade, e a mãe sabia que Mauro estava mentindo. Então:
a) André, além de mentir, quebrou o vaso.
b) Cláudio mentiu, mas não quebrou o vaso.
c) André disse a verdade.
d) não foi André que quebrou o vaso.
e) quem quebrou o vaso foi Mauro ou Cláudio.
Resolução (Alternativa A): Segundo o enunciado sabemos que Mauro estava mentindo, logo não foi ele. Como sabemos que não foi ele, também sabemos que André estava mentindo, pois André acusava Mauro de ter quebrado o vaso. A única opção possível é André ter tido quebrado o vaso.
6. (ESAF) Dizer que não é verdade que Pedro é pobre e Alberto é alto, é logicamente equivalente a dizer que é verdade que:
a) Pedro não é pobre ou Alberto não é alto.
b) Pedro não é pobre e Alberto não é alto.
c) Pedro é pobre ou Alberto não é alto.
d) se Pedro não é pobre, então Alberto é alto.
e) se Pedro não é pobre, então Alberto não é alto.
Resolução (Alternativa B): A negação de uma afirmação é sua afirmação oposta, como se trata de uma proposição composta unida pelo conectivo “e” com valor de conjunção então para a proposição ser negada temos que negar as duas afirmações (Pedro é pobre e Alberto é alto → Pedro não é pobre e Alberto não é alto).
7. (ESAF) Maria é magra ou Bernardo é barrigudo. Se Lúcia é linda, então César não é careca. Se Bernardo é barrigudo, então César é careca. Ora, Lúcia é linda. Logo:
a) Maria é magra e Bernardo não é barrigudo.
b) Bernardo é barrigudo ou César é careca.
c) César é careca e Maria é magra.
d) Maria não é magra e Bernardo é barrigudo.
e) Lúcia é linda e César é careca.
Resolução: Para resolvermos esse problema primeiro temos que separar as informações que nos são dadas:
1. Maria é magra ou Bernardo é barrigudo.
2. Se Lúcia é linda, então César não é careca.
3. Se Bernardo é barrigudo, então César é careca.
Como sabemos pelo enunciado que Lúcia é linda ao analisarmos a proposição nº 2 temos que César não é careca. Sabendo que César não é careca ao analisarmos a proposição nº 3 temos que Bernardo não é barrigudo, pois trata-se de uma proposição condicional, ou seja, para Bernardo ser barrigudo César necessariamente tem que ser careca. Como Bernardo não é barrigudo, ao analisarmos a proposição nº 1 temos que Maria é magra, pois trata-se de uma proposição disjuntiva, ou seja para a primeira afirmação ser verdadeira (Maria é magra), a segunda necessariamente tem que ser falsa (Bernardo ser barrigudo) ou vice versa..
Resumindo: Lúcia é linda → César não é careca → Bernardo não é barrigudo → Maria é magra → Letra A.
8. (ESAF) Ana é artista ou Carlos é carioca. Se Jorge é juiz, então Breno não é bonito. Se Carlos é carioca, então Breno é bonito. Ora, Jorge é juiz. Logo:
a) Jorge é juiz e Breno é bonito.
b) Carlos é carioca ou Breno é bonito.
c) Breno é bonito e Ana é artista.
d) Ana não é artista e Carlos é carioca.
e) Ana é artista e Carlos não é carioca.
Resolução: Para resolvermos esse problema primeiro temos que separar as informações que nos são dadas:
1. Ana é artista ou Carlos é carioca.
2. Se Jorge é juiz, então Breno não é bonito.
3. Se Carlos é carioca, então Breno é bonito
Resolução (Alternativa E): Como sabemos pelo enunciado que Jorge é juiz ao analisarmos a proposição nº 2 chegamos a conclusão que Breno não é bonito. Ao cruzarmos essa informação com a proposição nº 3 chegamos a conclusão de que Carlos não é carioca, pois como Breno não é bonito Carlos não é carioca. A partir dessa última conclusão, quando analisamos a proposição nº 1 chegamos a conclusão de que Ana é artista.
9. (ESAF) Três irmãs – Ana, Maria e Cláudia – foram a uma festa com vestidos de cores diferentes. Uma vestia azul, a outra, branco, e a terceira, preto. Chegando à festa, o anfitrião perguntou quem era cada uma delas. A de azul respondeu: “Ana é a que está de branco”, A de branco falou: “Eu sou Maria”. E a de preto disse: “Cláudia é quem está de branco”. Como o anfitrião sabia que Ana sempre diz a verdade, que Maria às vezes diz a verdade, e que Cláudia nunca diz a verdade, ele foi capaz de identificar corretamente quem era cada pessoa. As cores dos vestidos de Ana, Maria e Cláudia eram, respectivamente:
a) preta, branca, azul. d) azul, preta, branca.
b) preta, azul, branca. e) branca, azul, preta.
c) azul, preta, branca.
Resolução (Alternativa B): O primeiro passo para a resolução dessa questão é o levantamento de todos os dados que nos são dados:
1. “Ana é a que está de branco” (Respondeu a de azul)
2. “Eu sou Maria” (falou a de Branco)
3. “Cláudia é quem está de branco” (disse a de preto)
Além disso nos foram dadas outras informações: Ana sempre diz a verdade, que Maria às vezes diz a verdade, e que Cláudia nunca diz a verdade.
Levando tudo isso em consideração chegamos às seguintes conclusões: Como Ana sempre diz a verdade, caso ela fosse a autora da primeira frase, ela teria dito “eu estou de azul” e não “Ana está de branco”, logo ela não está com o vestido azul. Caso Ana fosse a autora da segunda frase ela teria dito “Eu sou Ana” e não “Eu sou Maria” pois Ana só fala a verdade, logo ela não foi a autora da segunda frase, só podendo ser a da terceira. Se Ana é a autora da terceira frase ela está de preto, Cláudia está de branco pois Ana não mente e Maria está de azul.
10. Maria tem três bolas: X, Y e Z. Pintou uma de vermelho, uma de amarelo e outra de azul, não necessariamente nessa ordem. Somente uma das seguintes afirmações é verdadeira.
X é vermelha.
Y não é vermelha.
Z não é azul.
a) X é azul, Y é amarela, Z é vermelha.
b) X é azul, Y é vermelha, Z é amarela.
c) X é amarela, Y é azul, Z é vermelha.
d) X é amarela, Y é vermelha, Z é azul.
e) X é vermelha, Y é azul, Z é amarela.
Resolução (Alternativa B): Para resolvermos essa questão deve-se testar cada uma das hipóteses, levando em consideração que apenas uma das afirmações é verdadeira. Assim sendo analisando cada uma das possíveis soluções:
1ª SOLUÇÃO: A afirmação “X é vermelho”, caso considerada verdadeira.
Caso assim seja a afirmação, “Y não é vermelho” seria falso, logo y também seria vermelho, chegamos assim a conclusões conflitantes. Portanto essa alternativa não é possível.
2ª SOLUÇÃO: A afirmação “Y não é vermelho”, caso considerada verdadeira.
Caso assim seja a afirmação “Z não é azul” seria falsa, logo Z é azul. Assim Y não seria vermelha, mas também não poderia ser azul, pois Z é azul, logo Y seria amarela. Como a verdadeira é Y “não é vermelho” então a afirmação “X é vermelho” seria falsa, portanto, X não poderia seria vermelho e como Y seria amarelo e Z azul, X não poderia ser nenhuma das cores sugeridas. Logo a alternativa é impossível.
3ª SOLUÇÃO: A afirmação “Z não é azul”, caso considerada verdadeira.
Então a afirmação “Y não é vermelha” seria falsa, logo Y é vermelha.
A afirmação “Z não é azul” seria verdadeira, então Z só poderia ser amarela.
A afirmação “X não é vermelha” seria falsa, logo, X só poderia ser azul.
11. (ESAF) Se Carlos é mais velho do que Pedro, então Maria e Júlia tem a mesma idade. Se Maria e Júlia tem a mesma idade, então João é mais moço do que Pedro. Se João é mais moço do que Pedro, então Carlos é mais velho do que Maria. Ora, Carlos não é mais velho do que Maria, então:
a) Carlos não é mais velho do que Júlia e João é mais moço do que Pedro.
b) Carlos é mais velho do que Pedro, e Maria e Júlia tem a mesma idade.
c) Carlos e João são mais moços do que Pedro.
d) Carlos é mais velho do que Pedro, e João é mais moço do que Pedro.
e) Carlos não é mais velho do que Pedro, e Maria e Júlia não tem a mesma idade.
Resolução (Alternativa E): O problema estabelece uma relação condicional entre uma série de proposições, de maneira que temos a seguinte situação:
1. Se Carlos é mais velho do que Pedro, então Maria e Júlia tem a mesma idade.
2. Se Maria e Júlia tem a mesma idade, então João é mais moço do que Pedro.
3. Se João é mais moço do que Pedro, então Carlos é mais velho do que Maria.
O segundo termo da proposição 1 inicia a proposição 2, já o segundo termo da proposição 2 inicia a terceira proposição sempre estabelecendo uma ligação seqüencial entre todos os termos que influencia no valor lógico de todas as proposições, tornando todas verdadeiras ou falsas. Como o último termo é falso de acordo com o enunciado, então todos os demais também o são.
12. (ESAF 2002) Se Iara não fala italiano, então Ana fala alemão. Se Iara fala italiano, então ou Ching fala chinês ou Débora fala dinamarquês. Se Débora fala dinamarquês, Elton fala espanhol. Mas Elton fala espanhol se e somente se não for verdade que Francisco não fala francês. Ora, Francisco não fala francês e Ching não fala chinês. Logo,
a) Iara não fala italiano e Débora não fala dinamarquês.
b) Ching não fala chinês e Débora fala dinamarquês.
c) Francisco não fala francês e Elton fala espanhol.
d) Ana não fala alemão ou Iara fala italiano.
e) Ana fala alemão e Débora fala dinamarquês.
Resolução (Alternativa A): Considerando as seguintes premissas:
1. Se Iara não fala italiano, então Ana fala alemão.
2. Se Iara fala italiano, então ou Ching fala chinês ou Débora fala dinamarquês.
3. Se Débora fala dinamarquês, Elton fala espanhol.
4. Mas Elton fala espanhol se e somente se não for verdade que Francisco não fala francês
Logo, ao todo são cinco premissas formadas por conectivos diferentes. Ao analisarmos a proposição 4 a partir da informação que nos foi dada ao final enunciado, ou seja, que “Francisco não fala francês e Ching não fala chinês chegamos a conclusão de que Elton não fala espanhol. Ao confrontarmos essa conclusão com a proposição 3 chegamos a conclusão que Débora não fala dinamarquês. A partir dessa conclusão quando analisamos a proposição Iara não fala italiano, pois nem Ching fala chinês, nem Débora fala dinamarquês. E já que Iara não fala italiano, Ana fala alemão.
13. (ESAF 2002) Um agente de viagens atende três amigas. Uma delas é loura, outra é morena e a outra é ruiva. O agente sabe que uma delas se chama Bete, outra se chama Elza e a outra se chama Sara. Sabe, ainda, que cada uma delas fará uma viagem a um país diferente da Europa: uma delas irá à Alemanha, outra irá à França e a outra irá à Espanha. Ao agente de viagens, que queria identificar o nome e o destino de cada uma, elas deram as seguintes informações:
A loura: “Não vou à França nem à Espanha”.
A morena: “Meu nome não é Elza nem Sara”.
A ruiva: “Nem eu nem Elza vamos à França”.
O agente de viagens concluiu, então, acertadamente, que:
a) A loura é Sara e vai à Espanha.
b) A ruiva é Sara e vai à França.
c) A ruiva é Bete e vai à Espanha.
d) A morena é Bete e vai à Espanha.
e) A loura é Elza e vai à Alemanha.
Resolução (Alternativa E): Para solucionar essa questão é necessário que se organize todas as informações fornecidas:
a) são três amigas.
b) uma é loura, outra morena, outra ruiva.
c) uma é Bete, outra Elza e outra Sara.
d) cada um fará uma viagem a uma país diferente da Europa: Alemanha, França e Espanha.
e) elas deram as seguintes informações.
A loura: “Não vou a frança nem a Espanha”.
A morena: “Meu nome não é Elza nem Sara”.
A ruiva: “Nem eu nem Elza vamos a França”.
Com a informação da loura, sabemos que ela vai para a Alemanha.
Com a informação da morena, sabemos que ela é a Bete.
Com a informação da ruiva, sabemos que ela não vai a França, nem Elza, mas observe que a loura vai à Alemanha e a ruiva não vai a França, sobrando só a Bete para ir a França. Se Bete vai a França, à ruiva coube a Espanha. Elza é a loura e Sara fica sendo a ruiva.